X-Men: Primeira Classe

X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class), filme de 2011, dirigido por Matthew Vaugh, que escreveu o roteiro junto de Ashley Miller, Zack Stentz e Jane Goldman, história de Sheldon Turner e Bryan Singer, baseado nos personagens  de Stan Lee e Jack Kirby, estrelando James McAvoy, Michael Fassbender, Jenniffer Lawrence, Kevin Bacon, Rose Byrne, Nicholas Hoult e January Jones.

O filme conta o inicio da amizade e rivalidade entre Charles Xavier (James McAvoy) e Erik Lensherr (Michael Fassbender), antes de se tornarem Professor X e Magneto respectivamente, no começo, Xavier era um jovem professor que havia terminado sua teoria sobre as mutações, enquanto Erik estava perdido pelo mundo procurando por Dr. Schmidt (Kevin Bacon), o assassino de sua mãe, que o forçou a explorar seus poderes de magnetismo durante sua infância preso no campo de concentração de Auschwitz. Apesar de estarem tão distantes, Moira McTaggert (Rose Byrne), uma agente da CIA, contata Xavier para saber mais sobre as mutações, ele acaba entrando em uma missão para rastrear Sebastian Shaw, que também é o próximo alvo de Erik, o inimigo em comum acaba unindo os dois mutantes, que começam a procurar por outros jovens mutantes pelo mundo com a ajuda de Raven (Jenniffer Lawrence), a irmã de criação de Xavier e Hank McCoy (Nicholas Hoult), ambos mutantes que no futuro se tornarão Mística e Fera.


O filme é dirigido por Matthew Vaugh, famoso por outras adaptações de quadrinhos (Kick-Ass e Kingsman), dessa vez ele fez um ótimo trabalho, unindo os mutantes da Marvel em meio a um período muito conturbado da história humana, a Guerra Fria (mais precisamente na Crise dos mísseis de Cuba), o que coube perfeitamente no tom do filme, que também soube unir ação com drama quano necessário.

Primeira Classe é meu filme favorito da franquia, e para mim um dos melhores de todos os filmes de heróis já feitos, ele consegue ter ótimas cenas de ação, cenas dramáticas, além de não tornar os personagens como idiotas, em todos os momentos eles seguem humanos. Ainda assim o filme ainda apresenta alguns problemas, como a motivação do vilão que é muito megalomaníaca, um tanto quanto forçada, além da utilização das personagens femininas (todas as com mínimo de destaque aparecem pelo menos em um momento de lingerie, inclusive a agente da CIA).

O principal destaque do filme são as atuações de James McAvoy e Michael Fassbender, que parecem terem nascidos para esses papeis, assim como Patrick Stewart e Ian Mckellen (no X-Men original) possuem um química incrível em tela, nós compramos a amizade e a rivalidade entre ambos, que mesmo se tornando inimigos ainda se respeitam muito. Destaco ainda mais o arco do Magneto que é disparado o mais bem feito de todos os filmes de quadrinhos, é pesado e nem parece ter saído de uma história para crianças, sentimos sua perda e entendemos o seu ódio pela humanidade.

X-Men: Primeira Classe acabou não recebendo todo o destaque que merecia, muito pela péssima divulgação do filme, além do fato de ter saído depois dos dois piores filmes da franquia (Combate Final e Wolverine Origins), mesmo assim o filme deu inicio a uma nova leva de filmes com os heróis mutantes.

A trilha sonora de Henry Jackman, é bem básica, porém deixou uma ótima música que é o tema o Magneto, disparado o melhor do filme. Assim como ele fez em outros trabalhos como Capitão América 2, em que a trilha serve apenas para dar ritmo, com exceção dessa música que é realmente muito boa, o tema principal também é legal porém não muito marcante.

Um ótimo filme de ação e aventura, mas que soube somar isso ao drama para construir uma ótima história.

Minha Nota: 9,0/10
IMDb: 7,8/10
Rotten Tomatoes: 86% críticos
                             87% publico
Cena Marcante:
Toda a sequência em que Erik ataca os nazistas na Argentina, toda a cena é muito bem construida, com uma tensão impressionante, parece ter saído direto de um filme do 007 do Daniel Craig ou até de Bastardos Inglórios do Tarantino, essa é minha cena favorita em todos os filmes de quadrinhos, poderia facilmente ser um curta de tão fechado.

Vitor Tonetto

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