Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1), filme de 2010, dirigido por David Yates, roteiro de Steve Kloves, baseado no livro de J.K. Rowling, estrelando Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Bonnie Wright, Helena Boham Carter, Alan Rickman, Ralph Fiennes e Tom Felton.
O filme se passa um ano após os eventos de "O Enigma do Principe", com o mundo bruxo ainda de luto pela a morte do professor Alvo Dumbledore, Harry Potter (Daniel Radcliffe), se prepara para sua última e maior missão, reunir e destruir todas as "horcruxes", porém o Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) conseguiu tomar o controle do ministério da magia, e implantou uma lei marcial, transformando Harry em um inimigo do estado, sendo procurado por todos, obrigando Harry, Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) a fugir constantemente enquanto procuram as horcruxes, toda essa pressão em cima deles acaba cada vez mais criando uma tensão entre os grandes amigos, a ponto de Harry e Rony se separarem após uma briga.
Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1 é o penúltimo filme da saga de Harry Potter, a Warner decediu que seria não só mais lucrativo, quanto também ajudaria a contar a história do último livro, se ele fosse dividido em duas partes, David Yates foi mais uma vez o escolhido para dirigir o filme, mais uma vez, ele faz uma direção básica, sem nenhuma autoria (é só compara-la com a de Afonso Cuarón, que deixou muito mais seu estilo em "O Prisioneiro de Azkaban"), porém ela não é necessariamente ruim, apenas genérica.
Os atores após tanto tempo na franquia, já pareciam entregues ao seus papeis, como se já haviam se tornado os personagens, esse talvez seja o filme em que Daniel Radcliffe e Rupert Grint tiveram mais espaço para atuar, ambos apesar de não serem atores incríveis, não comprometem o andar da história.
O filme talvez tenha como seu principal ponto fraco, a falta de ritmo, muito seja reflexo da divisão do filme em duas partes, que deu a liberdade para se adaptar partes do filmes que as vezes não fosse tão necessária para uma versão áudio visual do livro, porém por mais que existe um problema no ritmo, ele não compromete o entendimento da trama.

A trilha sonora do filme foi composta por Alexandre Desplat, que acabou de ganhar o Oscar por "A Forma da Água", porém dessa vez Desplat não realizou um trabalho tão marcante quanto no filme de Guilhermo Del Toro, fazendo um trabalho simples, tanto que não me lembro de nenhuma música marcante do filme.
Ao final de tudo, o filme na verdade parece apenas uma maneira que o estúdio achou para ganhar tempo (e dinheiro) enquanto terminava a produção do último filme, que esse sim arruma diversos problemas que já vinham dos anteriores, não acho que a Parte 1 seja um filme que valha a pena ser revisto, a menos que esteja revendo toda a franquia.
Minha Nota: 8,0/10
IMDb: 7,7/10
Rotten Tomatoes: 78% críticos
85% publico
Cena Marcante:
A sequência em que vemos a briga entre Harry e Rony (que estava usando uma "horcruxes"), essa é a única cena que realment me lembrava do filme antes de reve-lo para escrever o artigo.
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