Drácula de Bram Stoker (Bram Stoker's Dracula), filme de 1992, dirigido por Francis Ford Coppola, com roteiro de James V. Hart, baseado no livro de Bram Stoker, estrelado por Gary Oldman, Keanu Reeves, Winona Ryder, Anthony Hopkins, Sadie Frost, Richard E. Grant e Monica Bellucci.

Filme conta a história de Vlad Tepes (Gary Oldman), um líder romeno que partiu em uma cruzada em nome de Deus para enfrentar turcos, entretanto durante a cruzada, a esposa de Vlad, Elizabeta (Winona Ryder) se suicidou, se atirando em um rio, após receber uma carta falando que Vlad estava morto, após Vlad retornar da cruzada e descobrir que sua amada estava morta e condenada ao inferno (devido ao suicídio), ele renuncia a Deus, e jura que a parir desse momento só beberá sangue, sendo condenado a se tornar um vampiro, virando assim um vampiro, anos depois, quatro séculos mais precisamente, Jonathan Harker (Keanu Reeves), um jovem contador que pretende vender 10 terrenos em Londres para um nobre da Romênia, entretanto ele não sabe que está indo em direção ao Conde Drácula, no castelo, o vampiro faz Harker de prisioneiro e parte até Londres atrás de Mina Murray (Winona Ryder), reencarnação de Elizabeta.

Drácula de Bram Stoker, é uma excelente adaptação do clássico livro de terror, que foge do vampiro clichê que foi eternizado por Béla Lugosi, criando um ambiente mais aterrorizador, e inclusive mais "realista", trazendo inclusive uma origem bem próxima a vivida pelo verdadeiro Vlad Tepes, conhecido como "Vlad, o Empalhador".

Gary Oldman, está perfeito como Drácula, e faz para mim a versão definitiva do personagem, sendo animalesco quanto transformado em monstro, mas ainda mantendo características de um Conde, aparentando ser fraco no começo do filme, mas ainda aterrorizante.

Francis Ford Coppola, faz um de seus melhores filme em Drácula, o diretor que já era conhecido pelos clássicos "imortais", "Poderoso Chefão" e "Apocalypse Now". No filme, Coppola criou um ambiente aterrorizador, e soube como usar efeitos da maneira que o filmes feitos antigamente, sem computação e com efeitos práticos que eram usados ao mesmo tempo da filmagem, o que fica evidente desde a abertura do filme, que parece toda artesanal, e que ajudou a manter o filme menos datado, mesmo 25 após seu lançamento.

Outro ponto forte do filme é a direção de arte, que inclusive foi indicada ao Oscar, porém acabou não ganhando, entretanto venceu nas categorias de Melhor Figurino, Melhor Maquiagem e Melhor Efeitos Sonoros.

Apesar de ser um fime quase irretocável (principalmente nos quesitos técnicos), o filme peca um pouco no terço final do filme, perdendo um pouco o ritmo do inicio.

A trilha sonora composta por Wojciech Kilar, é muito boa e se tornou icônica, principalmente pela a melodia feita pelos violoncelos, que passam um peso para a cena.

Cena Marcante:

A abertura do filme, mostrando a história de Vlad Tepes, sequência já mostra os efeitos utilizados por Coppola no filme, que parecem um grande teatro. Outra cena marcante, é o primeiro encontro de Jonathan Harker com Drácula, em que a sombra de Drácula vai crescendo e parece que quer pegar Harker, cena que ficou marcada, sendo inclusive parodiada em um excelente episódio de Halloween dos Simpsons.