Batman: O Retorno

Batman: O Retorno (Batman Returns), filme de 1992, dirigido por Tim Burton, roteiro de Daniel Waters e Sam Hamm, baseado nos personagens criados por Bob Kane e Bill Finger, estrelando Michael Keaton, Michelle Pfeiffer, Danny DeVito, Christopher Walken e Michael Gough.

A história se passa após os eventos de "Batman (1989)", com o morcego sendo reconhecido por Gotham e se tornando o protetor da cidade. Max Shreck (Christopher Walken) é um milionário sem escrúpulos que deseja construir uma nova usina nuclear em Gotham City, porém sem a aprovação do prefeito, ele busca uma maneira de acabar a reputação do prefeito e colocar alguém em seu lugar, ao mesmo tempo, Shreck é sequestrado pelo Pinguim (Danny DeVito), um homem deformado que vive nos esgotos, e que é líder de uma gangue de circenses,  ele chantageia o milionário com prova de seus crimes, em busca de conseguir ajuda na busca da identidade de seus pais, Shreck aproveita a oportunidade, para usar o Pinguim como uma figura heróica, e ser o prefeito que vai ajuda-los em seus planos, ao mesmo tempo, Selina Kyle (Michelle Pfeiffer) uma secretaria que Shreck tentou assassinar volta como "Mulher Gato", em busca de vingança, assim cabe ao Batman controlar a situação e salvar Gotham dos criminosos.

Batman: O Retorno, é a continuação do clássico filme de 1989, e foi o último do herói com a direção de Tim Burton, que ao receber carta branca do estúdio, acabou fazendo um filme sombrio até demais, o que desagradou muito as empresas que patrocinavam o filme (como o McDonalds) que buscavam um público mais infantil, sem falar que o filme possui diversas cenas com conotação sexual.

Tim Burton, nunca foi um leitor de quadrinhos, assim não seguiu a origem dos personagens nos filmes, tornando o mafioso Oswald Cobblepot em um mutantes dos esgotos, e a ladra da Selina Kyle em uma mulher que bizarramente voltou a vida após entrar em contato com diversos gatos.

Os pontos positivos do filme são o excelente visual e fotografia (a neve branca em contraste com o céu azul da noite é muito bonito), a maquiagem de Danny DeVito como Pinguim (que inclusive foi indicado ao Oscar, mas perdeu para o "Drácula de Bram Stoker" e a trilha sonora composta por Danny Elfman, que repetiu alguns temas do original, mas a deixou muitos mais sombria usando um coral com vozes de crianças.

Apesar do fraco roteiro, o filme ainda vale a pena se assistir, muito pela produção e pela comparação com os dois péssimos do Batman que vieram em sequência (Batman Eternamente e Batman e Robin).

Minha Nota: 7,5/10
IMDb: 7,0/10
Rotten Tomatoes: 81% críticos
                               73% publico


Cena Marcante:
A primeira aparição do Batman, em uma luta contra a gangue de circenses que invadem a cerimonia de inauguração da arvore de natal de Gotham City, apesar de datada hoje, a cena ainda vale a pena, e sem falar que inspirou um dos melhores fases do jogo de "Super Nintendo".

Vitor Tonetto

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