O Palhaço, filme de 2011, dirigido por Selton Mello, que escreveu o roteiro junto com Marcelo Vindicato, estrelado por Selton Mello, Paulo José, Larissa Manoela, Giselle Mota e Álamo Facó.

O filme conta a história de Benjamin (Selton Mello), mais conhecido como Pangaré, que trabalha como palhaço ao lado de seu pai Valdemar/Puro Sangue (Paulo José) no circo da família, que viaja pelo interior do Brasil, após anos trabalhando no circo ele decide viver uma vida comum abandonando o circo, Benjamin começa uma busca atrás de sua "alma" na cidade grande, mas percebe que o seu lugar de verdade é o circo, não conseguindo viver de outra maneira.

O Palhaço é um filme cheio de simbologias, e nenhum fica mais evidente que o ventilador que Benjamin está sempre atrás, sendo o que ele mais busca enquanto está trabalhando na cidade. O ventilador seria talvez um símbolo para sua paz interior, ou que ele está sempre girando, tal como o circo está sempre viajando.

O filme pode ser considerado uma releitura da famosa história do palhaço triste, que é bastante conhecida, de um homem que passa a vida alegrando as pessoas, mas que não está feliz consigo mesmo.

Durante a história somos apresentados a diversos personagens extremamente engraçados, e que ajudam a mover a história, como exemplo os irmãos Beto e Deto, ambos atuados por Tonico Pereira, que fazem a cena mais engraçada do filme na minha opinião.

O filme foi escolhido para representar o Brasil na disputa do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, mas que acabou não chegando a ser indicado para a noite de premiação, mas não tira a grandiosidade do filme.

Cena Marcante:

O final do filme, aonde Benjamin decide voltar para o circo, chegando em meio a uma apresentação, voltando a fazer uma apresentação com seu pai, com a dubla Pangaré e Puro Sangue, em uma cena bastante emocionante, que fica melhor com a atuação de Paulo José.